Comitê Intersetorial se reúne para discutir atenção à população de rua

Representantes do Comitê Gestor Intersetorial de Atenção à População em Situação de Rua promoveram, na manhã desta terça-feira (1/6), a primeira reunião do órgão para discutirem a elaboração, revisão e pactuação da Política Municipal de atendimento à População em situação de Rua no município. O objetivo é reduzir a vulnerabilidade social desta população, gerando uma estratégia de fluxo de trabalho para criar oportunidades e a reinserção social.

“Realizamos hoje a primeira reunião do Comitê Intersetorial para ampliar a Política Municipal de atendimento à população de rua. O desafio é grande, mas temos em Americana órgãos competentes, entidades prestativas e uma população participativa nos projetos sociais. É um projeto do prefeito Chico Sardelli, que tem uma nova proposta para a atenção à pessoa em situação de rua, e estamos buscando formas de melhorar o atendimento com um trabalho conjunto para aprimorar o serviço prestado”, disse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Juliani Hellen Munhoz Fernandes.

O Programa para Atenção à População em Situação de Rua foi instituído pelo prefeito Chico Sardelli, no dia 2 de março de 2021, por meio do decreto nº 12.640. A criação do Comitê Intersetorial está estabelecida no decreto e a portaria 10.393, de 12 de maio de 2021, nomeou os representantes das secretarias municipais e órgãos envolvidos.

O Programa contempla ações para inserir a população em situação de rua às políticas de saúde, habitação, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer, dentre outros; realização de um censo da população em situação de rua no município; elaboração, revisão e pactuação da Política Municipal Intersetorial de Atenção à População em Situação de Rua do Município de Americana; concretizar a elaboração de protocolos e fluxos para atendimento, acompanhamento e monitoramento da execução do Programa; regular e agilizar os processos e procedimentos na atenção qualificada à população em situação de rua; incentivar a participação e articulação da sociedade civil nas ações voltadas a atenção à população em situação de rua.

No primeiro semestre de 2020, segundo o SEAS – Serviço Especializado de Abordagem Social, foram realizados 727 atendimentos de situação de rua na cidade, sendo 78% referente ao sexo masculino. Na área central da cidade, onde se concentra a maioria desta população, que olha veículos, vende produtos nos semáforos, em situação de mendicância, muitos vindos de outros municípios em busca de dinheiro.

“Temos cadastrados ao menos 35 grupos e entidades que atendem a população de rua com alimentação, roupas e apoio e isso é muito importante para a cidade, além dos Serviços continuados ofertados pela Política de Assistência Social, executados pelos CRAS, pelo CREAS e por entidades em parceria com a Prefeitura. Queremos criar uma forma integrada de trabalho entre todos os órgãos públicos e entidades, inclusive na oferta das refeições, onde a pessoa possa receber além da alimentação, orientações, ter assistência jurídica para documentação de identificação, ações para inserí-las na comunidade, resgatando sua autoestima na saída das ruas. Muitas são dependentes de drogas e outras não querem sair das ruas. São diversas situações que deveremos enfrentar para tentar ajudar a todos da melhor maneira”, explicou a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos da Prefeitura de Americana.

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