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Jovem é vítima de golpe do falso intermediador em Santa Bárbara: Prejuízo de R$ 3,5 mil

Plantão Policial de Santa Bárbara – Foto: Claudeci Junior/Liberal

Na última segunda-feira (15), um jovem de 25 anos foi vítima de um golpe cruel ao tentar comprar uma Honda Biz em Santa Bárbara d’Oeste. O rapaz, que viu o anúncio da motocicleta nas redes sociais por R$ 3,7 mil, acabou perdendo R$ 3,5 mil ao ser enganado por um falso intermediador de vendas.

De acordo com informações da Polícia Civil, o jovem iniciou a negociação com o golpista através do WhatsApp, acreditando estar lidando diretamente com o proprietário da Biz. No entanto, o estelionatário se apresentou como intermediário da venda, alegando que o verdadeiro dono da moto não estava na cidade.

O golpista instruiu o comprador a realizar uma transferência via Pix, no valor de R$ 3,5 mil, para uma conta fornecida por ele, prometendo um “desconto” no preço inicialmente anunciado. Ao mesmo tempo, orientou a proprietária da motocicleta a não mencionar o valor real do veículo durante o encontro com o comprador, justificando que estava intermediando a venda para um suposto funcionário.

A fraude só foi descoberta mais tarde, quando tanto o comprador quanto a vendedora perceberam que o dinheiro transferido não havia sido repassado à conta da verdadeira dona da motocicleta. Após tentativas fracassadas de contatar o golpista, as vítimas procuraram o plantão policial de Santa Bárbara para relatar o ocorrido.

Um boletim de ocorrência de estelionato foi registrado, e as investigações estão sob responsabilidade do 3° Distrito Policial (DP).

Como funciona o golpe do intermediador

O modus operandi desse golpe é bastante elaborado. O estelionatário, a partir de um anúncio verdadeiro de venda de um veículo na internet, replica a oferta em redes sociais, diminuindo significativamente o preço para atrair potenciais compradores. Ele disponibiliza seu contato para os interessados.

Ao entrar em contato, o golpista se faz passar por intermediário da venda, tanto para o verdadeiro vendedor quanto para o comprador. Ele convence ambas as partes de que todas as negociações devem ser conduzidas por ele.

Enquanto isso, o comprador, acreditando estar fazendo um negócio vantajoso, realiza o pagamento para o intermediador. Porém, o valor não é repassado ao verdadeiro dono do veículo. Quando as partes se comunicam sem a presença do golpista, percebem o engano.

Este golpe não apenas causa prejuízos financeiros, mas também abala a confiança dos envolvidos, deixando um alerta para a necessidade de cautela ao realizar transações online.

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