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Campinas e Santa Bárbara d’Oeste registram os primeiros casos de chikungunya em 2024 e tem salto nos casos de dengue

Larva do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e da chikungunya — Foto: Rogério Capela/Divulgação

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) informou nesta quinta-feira (22) que registrou o primeiro caso de chikungunya em 2024. A pessoa infectada com o vírus é um homem residente na região da Vila Costa e Silva que contraiu a doença no estado de Minas Gerais, portanto, um caso importado.

Também nesta quinta, Campinas informou que o número de casos confirmados de dengue na cidade chegou a 6.730, um salto de 11% em 24 horas. Dengue e chikungunya são transmitidos pelo Aedes aegypti.

O caso de chikungunya

Segundo a prefeitura, o morador positivado com chikungunya foi atendido em uma unidade da rede municipal de saúde em Campinas e não precisou ser hospitalizado.

Santa Bárbara d’Oeste também registrou o primeiro caso da doença

Santa Bárbara d’Oeste registrou o primeiro caso de chikungunya neste ano. O paciente é um homem de 44 anos que já se curou da doença. No ano passado, foram registrados neste município dois casos positivos dessa doença, que, como a dengue, é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do Aedes aegypti.

Já o número de casos positivos de dengue, que até a semana passada era de 39, subiu para 53 neste ano. Nenhum óbito foi registrado.

A prefeitura informou que “segue ao longo do ano ações preconizadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que incluem: visitas casa-a-casa para inspeção e orientação, visitas para bloqueio/controle de criadouros, nebulização, visitas a pontos estratégicos (ferros-velhos, borracharias, cemitérios, entre outros) e imóveis especiais (hospital, shopping center, escolas, entre outros), monitoramento entomológico com uso de ovitrampas (armadilhas), ações de educação e informação.”

CHIKUNGUNYA: A arbovirose chikungunya é marcada por febre de início súbito, rash e intenso acometimento articular. Na língua makonde, significa “aquele que se dobra” em referência à postura antálgica assumida pelas pessoas afetadas. Sua fácil disseminação, aliada ao considerável potencial de cronificação, torna o chikungunya um dos vírus emergentes de maior impacto em termos de saúde pública atualmente, sobretudo para regiões de clima subtropical e tropical, como o Brasil.

Caracteriza-se por início súbito de febre alta, geralmente acima de 38,5ºC, e dor articular intensa e incapacitante. A artralgia costuma ser simétrica, acometendo sobretudo falanges, tornozelos e pulsos, embora grandes articulações, como joelhos, ombros e coluna também possam ser afetadas. A dor, de tão marcante, além de ter originado o nome da doença, por vezes contribui na diferenciação com a dengue. Geralmente o paciente consegue definir claramente quais são as articulações afetadas. Outros sinais e sintomas podem incluir cefaleia, dorsalgia, mialgia, náuseas, vômitos, poliartrite, rash maculopapular, eritematoso e pruriginoso e conjuntivite. Entre as manifestações atípicas estão quadros neurológicos como meningoencefalite, mielite, paralisia facial, Guillain-Barré, além de lesões cutâneas bolhosas e hiperpigmentação da pele. Fenômenos hemorrágicos, uveíte, retinite, miocardite, hepatite e nefrite são ainda mais raros.

A fase febril da doença dura entre 3 e 10 dias. O rash, que se inicia entre o segundo e o quinto dia, também pode se manter até 10 dias. A maioria dos pacientes melhora depois de 7 a 10 dias, encerrando-se a fase aguda. Alguns indivíduos podem apresentar dores articulares por meses ou anos, sendo que uma proporção variável de casos evolui com as formas subaguda ou crônica do chikungunya. (Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo)

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