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Operação Syren desmantela esquema de tráfico internacional em Americana e Santa Bárbara d’Oeste

A Operação Syren, conduzida pela Polícia Federal de Araçatuba, desencadeou uma investida contra o tráfico internacional de drogas, culminando na execução de dois mandados de busca e apreensão. As diligências ocorreram no Jardim Judith, em Americana, e no bairro Cidade Nova, em Santa Bárbara d’Oeste, na manhã desta segunda-feira (25).

Um policial civil vinculado ao Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), residente em Amparo, foi detido sob suspeita de envolvimento no esquema.

Conforme apontado pelas investigações, o grupo delituoso intermediava o transporte de substâncias entorpecentes, sobretudo cocaína, proveniente da Bolívia para o Estado de São Paulo.

Em Americana, foram apreendidos uma quantia em dinheiro não especificada e um celular. A advogada Fernanda Fachine, representante legal do investigado na cidade, esclareceu que o endereço alvo pertencia ao seu cliente, embora o mandado estivesse em nome de outra pessoa. “A defesa ainda não teve acesso aos detalhes da investigação”, afirmou Fernanda.

Além do integrante do Denarc, um policial militar também se associava à organização criminosa. Durante as buscas nas residências dos agentes da lei, foram encontradas joias, dinheiro e 3,8 kg de haxixe. O Ministério Público não confirmou se o militar foi localizado durante a operação.

A ação contou com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, do 5º Batalhão de Choque Canil e das Corregedorias das polícias Militar e Civil.

Participaram da operação seis promotores de Justiça e mais de 100 agentes das forças de segurança, os quais cumpriram mandados em Campinas, São Paulo, Itapevi e Araçatuba, além de Araucária-PR, Corumbá-MS e Caraíva-BA.

“A análise dos elementos probatórios obtidos durante a execução das decisões judiciais buscará comprovar a materialidade delitiva, identificar os autores e eventuais cúmplices. Caso sejam condenados pelos crimes investigados, as penas atribuídas podem alcançar até 25 anos de reclusão”, conforme trecho de nota divulgada pela Polícia Federal.

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