Polícias prendem dois homens apontados como chefes do tráfico e membros ao PCC

As policias Civil e Militar prenderam em Americana e Santa Bárbara D’Oeste, num período de 24 horas, dois homens acusados de serem o chefes do tráfico de drogas e de gerenciarem as ações da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
De acordo com informações da polícia, eles já atuaram juntos no comércio de entorpecentes na região conhecida como Complexo do Zanaga, formada pelos bairros Antonio Zanaga 1 e 2, Vale das Nogueiras, Jardim Nossa Senhora Aparecida, Vila Bela e Jardim Brasil.
A primeira prisão, de um homem de 40 anos, conhecido pelo apelido de “Pinóquio”, foi realizada pela Polícia Civil durante uma megaoperação.
Ele foi encontrado por investigadores numa casa de alto padrão, onde morava, no bairro Nossa Senhora de Fátima.
Na garagem os policiais encontraram um carro Chevrolet modelo Camaro, de cor amarela, e um Hyundai modelo Veloster, preto.
Segundo o delegado Luiz Carlos Gazarini, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, esse homem era o responsável pelos pontes de vendas de drogas naquela região da Americana, que fica nas margens da Rodovia Anhanguera.
Imagens gravadas pela Polícia Civil durante as investigações mostram o acusado a bordo do Camaro fazendo visitas aos pontos de venda – para arrecadar dinheiro e resolver problemas.
Em Santa Bárbara D’Oeste, a Polícia Militar prendeu um homem conhecido como Dezinho, de 51 anos, que seria um “disciplina” (responsável por gerencias atividades) da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
Ele está condenado há 16 anos por tráfico e foi preso num condomínio de apartamentos onde morava desde quando mudou-se da Vila Bela onde era comparsa de “Pinóquio”.
Atualmente, conforme apuraram os policiais, “Dezinho”, era um “disciplina” do PCC(Primeiro Comando da Capital), ou seja, era o braço direito dos líderes da facção, que estão presos, e tinha a missão de gerenciar as atividades, principalmente de tráfico, nas ruas.
Os dois foram presos e levados para o Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia. As investigações, segundo a polícia, sobre a atuação desses dois homens irão prosseguir para tentar identificar todo o esquema que eles comandavam.